quarta-feira, janeiro 30, 2013

Adeus, Amiga e Companheira!


Durante dez anos foste a minha leal e sincera companheira. Partilhámos bons e maus momentos. Ouvias e entendias os meus lamentos, sempre com aquele olhar meigo mas não submisso de quem sabia que o homem (quase) sempre não é o melhor amigo do cão. Mesmo assim, estavas sempre presente. Obrigado Juma.

segunda-feira, setembro 03, 2012

Alto Hama suspende publicação


Por razões mais ou menos pessoais (que a razão conhece mas que, por agora, omite) o Alto Hama é obrigado a suspender a sua publicação. Tão rápido quanto possível, e se for possível, voltará à ingénua luta de pôr o poder das ideias acima das ideias de poder. Obrigado.

domingo, setembro 02, 2012

Fraude monumental com apoio russo


Quem decidiu as eleições em Angola, nomeadamente a percentagem de votos que cada partido ou coligação teria, foi a Casa Militar do Presidente da República em estreita colaboração com Moscovo. O Povo e os observadores foram meras figuras decorativas.

Os milhares de observadores internacionais às eleições em Angola confirmaram a democraticidade do acto. Bem, não foram milhares, foram centenas. Centenas também será um exagero. Fiquemos pelas dezenas. Ou, melhor, foram meia dúzia.

Para além de ficarem nos melhores hotéis (ninguém lhes pagou para ir ao país profundo ou para indagarem sobre o que se passou do lado de lá da cortina... de ferro) e comerem do bom e do melhor (se não fosse para isso o que é que iriam lá fazer?), estiveram sempre – honra lhes seja feita – na primeira fila.

E estiveram na primeira fila para, dizem, ver tudo o que se passava. Além disso a sua localização estratégica permitiu que todos os vissem.

Foram espertos. Pelo contrário, os competentes na arte de ganhar eleições ficaram lá atrás. Não foram vistos, mas viram tudo o que se passava. E, mais do que isso, viram bem antes das eleições. Muito antes.

De facto, e como era esperado pelo regime angolano, na primeira fila de observação está sempre a subserviência, colectiva ou individual.

Os que sabem tudo, esses estão na primeira fila. Cá atrás não estiveram os observadores. E não estiveram porque se o fizessem poderiam, mesmo que involuntariamente, ver o que se passava de facto. E se vissem seria uma chatice não relatar. Além disso, o grosso da fraude não se passou mas mesas de voto. Passou-se no centro (nevrálgico) do controlo informático, sob as ordens de especialistas russos.

É por isto que os observadores eleitorais estiveram sempre na primeira fila. Todos sabiam quem eles eram e ao que iam. Se calhar poderiam passar despercebidos e, dessa forma, ver melhor a realidade. Mas não era para isso que eles lá estavam.

E para um observador que se preze, o silêncio é uma regra de ouro. E se a isso conseguir juntar a cegueira, então é o diamante no cimo dos dólares.

Como lhe competia, o MPLA só deu luz verde aos observadores que entendeu. A União Europeia passou de 100 em 2008 para 2 (dois) em 2012. A CPLP conseguiu resolver a questão com 10 (dez). Apesar da redução numérica, o regime colocou como condição sine qua non serem invertebrados, corruptos e cegos.

Quem melhor, por exemplo, do que Pedro Pires para chefiar a Missão de Observadores da União Africana? Não foi ele quem em 2001  ganhou as eleições presidenciais cabo-verdianas à custa de uma fraude?

No entanto, a fraude não se limitou ao acto do colocar o voto na urna. Começou antes, bem antes. Tão antes que ninguém da oposição conseguiu a tempo e horas (como, aliás, estava previsto na lei) saber o que se passava com os cadernos eleitorais.

Por alguma razão as pessoas que o regime entendeu serem as mais credenciadas para as mesas e assembleias de voto foram membros da JMPLA e do SINFO, aparecendo alguns destes como sendo indicados pelos partidos da oposição.

Aliás, quem decidiu as eleições, nomeadamente a percentagem de votos que cada partido ou coligação teria foi a Casa Militar do Presidente da República, com destaque para Hélder Vieira Dias,  Kopelika, mas com o contributo dos generais Fernando Alberto Araújo e Rogério Saraiva.

Pela via informática/electrónica, montada há meses por técnicos russos, os resultados recebidos foram convertidos na linguagem já estabelecida, razão pela qual muitos dos resultados apurados in loco nas assembleias de apuramento não coincidem com os divulgados pela CNE.

E, em muitos casos, a culpa nem é da CNE que, de facto, divulga os dados que recebe e que julga terem origem nos centros de escrutínio. Mas não. Os enviados desses centro vão parar ao comando russo que os converte e reenvia para a CNE.

Seja como for, nada disto e do muito que continua no segredo dos deuses do MPLA, com assessoria russa, importa à comunidade internacional que, tal como os angolanos, foi comida de cebolada.

sábado, setembro 01, 2012

Observadores à e por medida


Como todos já sabiam há muito tempo, as eleições de ontem em Angola foram novamente um exemplo de democraticidade, eficiência e transparência. Aliás, nem outra coisa era de esperar do partido, o MPLA, que está no poder desde 1975.

Essa era uma certeza adquirida nos areópagos políticos dos parceiros e sócios do regime angolano a ponto, ao contrário de 2008, a União Europeia ter reduzido o número dos seus observadores eleitorais de 100 (então chefiados pela italiana Luísa Morgantini que foi considerada pelo regime como persona non grata) para… 2 (dois).

Tal como em 2008, a missão da CPLP voltou a ser chefiada pelo  moçambicano Leonardo Simão. E o que viu agora o líder da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa?

O que viu não se sabe porque ele, como político inteligente que é, não conta. Mas sabe-se o que já disse. Desde logo a "enorme evolução" na organização das eleições… apesar de "algumas falhas". Falhas pequenas, muito pequenas, acrescento eu.

"O processo eleitoral decorreu num ambiente de tranquilidade, serenidade, com um grau de organização bastante elevado", embora com algumas falhas aqui e acolá", afirmou o chefe da missão dos observadores da CPLP, que – certamente perante a pequenez do país - deslocou um importante contingente de 10 (dez) técnicos para testemunhar o processo eleitoral.

Segundo Leonardo Simão, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique e actual diretor da Fundação Joaquim Chissano (e, portanto, por dentro das necessidades do regime do MPLA e da sua capacidade política, económica e militar), a missão da CPLP detectou as excepções que acabam por confirmar a democraticidade, transparência e eficácia das eleições.

A provar a atenção dos 10 (dez) técnicos da CPLP, Leonardo Simão vai ao pormenor de contar que numa situação em Viana, nos arredores de Luanda, os membros de algumas mesas não apareceram, devido a uma avaria numa autocarro.

É claro que não detectaram muitas outras irregularidades, como sejam a dos mortos votarem e a de muitos vivos não constarem dos cadernos eleitorais.

Leonardo Simão cometeu, apesar de não querer – legitimamente -  cuspir no prato de quem lhe deu comida, alguns lapsos. Falou da ausência de delegados de lista em algumas mesas de voto, disse que os partidos não receberam financiamento atempado para recrutar e formar pessoas e afectá-las a mais de 25 mil postos de votação em todo o país.

Leonardo Simão referiu-se também à aprovação tardia da lei eleitoral, em Dezembro, e à impugnação, entretanto, da presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE). "O tempo material para a preparação das eleições foi bastante curto", considerou, lembrando que uma votação como esta "leva dois anos a preparar". Deveria levar…

Apesar das acusações de irregularidades do principal partido da oposição, e da dura resposta do MPLA, no poder desde 1975, Leonardo Simão disse ter testemunhado "um ambiente mais distendido" em relação a 2008, quando "havia uma certa tensão no ar e uma certa incerteza sobre o que ia acontecer".

E se em 2008 havia alguma incerteza, em 2012 tudo ficou claro. O regime continua igual ao que sempre foi, a maioria dos angolanos continuará a passar fome, os ricos continuarão cada vez mais ricos, Portugal continuará o seu processo de bajulação e o MPLA retribuirá com a defesa e apoio ao seu protectorado (luso, lusitano, lusófono) do sul da Europa.

Uma nota final para enaltecer a opinião de dois sipaios, perdão, observadores portugueses que – como convém – deitaram faladura na RTP para elogiar o processo eleitoral:  Elísio de Oliveira e Azeredo Lopes (foto).

Talvez por terem os dois pertencido a um elefante branco que, em Portugal, dá pelo nome de Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a unanimidade foi total. Em abono, obviamente, do regime. Na minha ingenuidade, sempre esperava mais de Elísio de Oliveira, sobretudo porque iniciou a sua actividade profissional no Rádio Clube de Angola, na ex-Emissora Oficial de Angola e na revista “Noite e Dia” editada pela “Noticia”. Enganei-me. 

Parabéns ao dono de Angola!


O MPLA está no poder desde 1975 e por lá vai ficar. Com o poder absoluto que tem nas mãos (é também o presidente do MPLA e chefe do Governo), José Eduardo dos Santos é um dos ditadores ou, na melhor das hipóteses, um presidente autocrático, há mais tempo em exercício.

O facto de não ser caso único, nomeadamente em África, em nada abona do ponto de vista democrático e civilizacional a seu favor. Sabe todo o mundo, mas sobretudo e mais uma vez África, que se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente. É o caso em Angola.

Só em ditadura, mesmo que legitimada pelos votos comprados a um povo que quase sempre pensa com a barriga (vazia) e não com a cabeça, é possível estar tantos anos no poder. Em qualquer estado de direito democrático tal não seria possível.

Aliás, e Angola não foge infelizmente à regra, África é um alfobre constante e habitual de conflitos armados porque a falta de democraticidade obriga a que a alternância política seja conquistada pela linguagem das armas. Há obviamente outras razões, mas quando se julga que eleições são só por si sinónimo de democracia está-se a caminhar para a ditadura.

Com Eduardo dos Santos passa-se exactamente isso. A guerra legitimou tudo o que se consegue imaginar de mau. Permitiu ao actual presidente perpetuar-se no poder, tal como como permitiu que a UNITA dissesse que essa era (e pelo que se vai vendo até parece que teve razão) a única via para mudar de dono do país.

É claro que, é sempre assim nas ditaduras, o povo foi sempre e continua a ser (as eleições não alteraram a génese da ditadura, apenas a maquilharam) carne para canhão.

Por outro lado, a típica hipocrisia das grandes potências ocidentais, nomeadamente EUA e União Europeia, ajudou a dotar José Eduardo dos Santos com o rótulo de grande estadista. Rótulo que não corresponde ao produto. Essa opção estratégica de norte-americanos e europeus tem, reconheça-se, razão de ser sobretudo no âmbito económico.

É muito mais fácil negociar com um regime ditatorial do que com um que seja democrático. É muito mais fácil negociar com alguém que, à partida, se sabe que irá estar na cadeira do poder durante toda a vida, do que com alguém que pode ao fim de um par de anos ser substituído pela livre escolha popular.

É, como acontece com José Eduardo dos Santos, muito mais fácil negociar com o líder de um clã que representa quase 100 por cento do Produto Interno Bruto, do que com alguém que não seja dono do país mas apenas, como acontece nas democracias, representante temporário do povo soberano.

Bem visível na caso angolano é o facto de, como em qualquer outra ditadura, quanto mais se tem mais se quer ter, seja no país ou noutro qualquer sítio. Por muito pequeno que seja o ditador, o que não é o caso de José Eduardo dos Santo, a História mostra-nos que tem sempre apreciável fortuna espalhada pelo mundo, seja em bens imobiliários (como era tradição) ou mais modernamente nos paraísos fiscais.

Reconheça-se, entretanto, a estatura política de José Eduardo dos Santos, visível sobretudo a partir do momento em que deixou de poder contar com Jonas Savimbi como o bode expiatório para tudo o que de mal se passava em Angola.

Desde 2002, o presidente vitalício de Angola tem conseguido fingir que democratiza o país e, mais do que isso, conseguiu (embora não por mérito seu mas, isso sim, por demérito da UNITA) domesticar completamente todos aqueles que lhe poderiam fazer frente.

Não creio que, até pelo facto de o país ter estado em guerra dezenas de anos, José Eduardo dos Santos tenha as mãos limpas de sangue. Aliás, nenhuma ditador com 33 anos de permanência seguida no poder, tem as mãos limpas.

Mas essa também não é uma preocupação. Quando se tem milhões, pouco importa como estão as mãos. Aliás, esses milhões servem também para branquear, para limpar, para transplantar, para comprar (quase) tudo e (quase) todos.

Tudo isto é possível com alguma facilidade quando se é dono de um país rico e, dessa forma, se consegue tudo o que se quer. E quando aparecem pessoas que não estão à venda mas incomodam e ameaçam o trono, há sempre forma de as fazer chocar com uma bala.

Acresce, e nisso os angolanos não são diferentes dos portugueses ou de qualquer outro povo, que continua válida a tese de que “se não consegues vencê-los junta-te a eles”. Não admira por isso que José Eduardo dos Santos tenha cada vez mais fiéis seguidores, sejam militares, políticos, empresários e até supostos jornalistas.

É claro que, enquanto isso, o Povo continua a ser gerado com fome, a nascer com fome, e a morrer pouco depois... com fome. E a fome, a miséria, as doenças, as assimetrias sociais são chagas imputáveis ao Poder. E quem está no poder há 33 anos, aos quais somará agora mais cinco, é sempre o mesmo, José Eduardo dos Santos. Até um dia, como é óbvio.

Mas alguém se preocupa com o Povo?

sexta-feira, agosto 31, 2012

No Huambo até os mortos votam


O Aristides é um velho amigo que vive, sempre viveu, no Huambo. Sempre foi do MPLA. Hoje fartou-se de ganhar dinheiro com as eleições.

Explicou-me que ganha um tanto (“mesmo muito”, segundo diz) por cada vez que vai votar. Recebeu uma lista (“e como eu há muitos mais”, acrescenta) com os locais onde deve votar, em nome de quem deve votar, não sendo necessário – é claro – dizer em quem deve votar.

- Mas então como é que resolves essa questão da tinta no dedo?, perguntei com a minha habitual ingenuidade.

- Essa questão, explicou-me, não se coloca aos que votam neste sistema. Nos locais escolhidos não tenho que pôr o dedo no tinteiro. Voto e vou-me embora para nova votação.

- Mesmo assim, e como é que te identificas? Não podes dar sempre o teu nome porque só votas num local. Certo?

- Certo. Nesses locais, tal como acontece com a tinta, digo apenas o meu suposto nome, eles dão baixa, eu voto e vou embora.

- Seja. E se depois aparece o verdadeiro cidadão pelo qual tu votaste?

- Não. Esse não aparece de certeza. É que eu voto em todos aqueles que já wafa (morreram).

- Boa. E para além de votares em nome dos mortos, nesse esquema também se pode votar em nome de outros cidadãos?

- É claro que pode. Há muita gente que vive no Lubango e que deveria votar no Huambo. Estás mesmo a ver esse pessoal a fazer centenas de quilómetros para votar?

É a democracia do MPLA no seu melhor!

Ser especialista de avental é outra coisa!


O futuro do comércio de textos de linha branca, sejam feitos ou não em Portugal, passa por Angola. Não pelos angolanos.  Aliás, o importante é trabalhar para os poucos que têm milhões e não para os milhões que até passam fome.

Acompanhar os especialistas  das questões angolanas, quase todos de gestação espontânea mas que têm formação maçónica e usam avental para encobrir  a ausência de coluna vertebral, é aliciante.

Como é compreensível, esses textos não são jornalismo mas, apenas, meios de propaganda que visam cativar investidores/compradores. E esses não se encontram ao nível do Povo que continua a ser gerado com fome, a nascer com fome e a morrer pouco depois… com fome.

Por alguma razão as despesas dos angolanos, que visitaram Portugal entre Janeiro e Abril, cresceram 53,23%.

Os turistas angolanos, parte deles são o filão que mais interessa ao moderno comércio jornalístico que se faz em Portugal, gastaram 87,2 milhões de euros, valor que compara com os 56,9 milhões de euros gastos no mesmo período de 2011.

E se, de uma forma geral, Portugal precisa dos donos de Angola, é natural que as empresas lusas, sejam ou não de comércio de textos de linha branca, afinam pelo mesmo diapasão.

Basta, aliás, ver o perfil do cliente angolano em Portugal, que representa mais de 30% do mercado de luxo português. Trata-se sobretudo de homens, 40 anos, empresários do ramo da construção, ex-militares ou com ligações ao governo. Vestem Hugo Boss ou Ermenegildo Zegna. Compram relógios de ouro Patek Phillipe e Rolex.

Do outro lado, aquele que não interessa a esse dito moderno “jornalismo”, está o perfil do povo angolano, que representa 70% da população, e que é pé descalço, barriga vazia e vive nos bairros de lata.

Esses angolanos de primeira não olham a preços. Procuram qualidade e peças com o logo visível. É comum uma loja de luxo facturar, numa só venda, entre 50 e 100 mil euros, pagos por transferência bancária ou cartão de crédito.

Por outro lado, de acordo com a vida real dos angolanos (de segunda), 45% das crianças sofrem de má nutrição crónica e uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos.

Na joalharia de luxo, os angolanos também se destacam, tanto pelo valor dos artigos que compram como pela facilidade com que os pagam. Um representante em Portugal da Chaumet, Dior e H. Stern, conta o caso de "uma senhora angolana que comprou uma pulseira por 120 mil euros, e pagou com cartão de crédito, sendo o pagamento imediatamente autorizado pelo banco".

Pois é. Em Angola, o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder e que é o que mais interessa ao moderno “jornalismo” luso, lusitano ou lusófono.

Atrevo-me, aliás, a calcular a ementa dos almoços dos modernos “jornalistas” portugueses quando, ao serviço dos superiores interesses da sua actividade comercial, vão a Luanda.

Mais coisa menos coisa deve andar à volta de trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005.

Fraude eleitoral em Angola, minuto a minuto

É claro que a Comissão Nacional Eleitoral, os observadores internacionais e a maioria dos (supostos) jornalistas estrangeiros não descobrem fraude nenhuma. Eventualmente porque a isso são obrigados pelo regime do MPLA. Sempre, é claro, a bem da nação que compra tudo e que, inclusive, deu a Portugal o estatuto de protectorado.

http://eleicoesangola2012.com/

Nada de novo no reino dos donos de Angola